COMBATE ÀS FRAUDES: Força-Tarefa realiza operação para barrar concessão de benefícios com uso de documentos falsos

Operação, nesta segunda-feira (10), cumpriu mandados de busca e apreensão na Bahia

Da Redação (Brasília) – A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou nesta segunda-feira (10) operação para combater esquema de fraudes na concessão de benefícios previdenciários de auxílio-reclusão, mediante utilização de atestados falsos, supostamente emitidos pela Penitenciária Lemos de Brito, localizada em Salvador, e de Certidão de Nascimento dos dependentes que teriam sido emitidos por cartórios de registro civil da Bahia.

O auxílio-reclusão é um benefício devido exclusivamente aos dependentes do segurado da Previdência Social – ou seja, que contribui regularmente – preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção.

As investigações iniciaram-se como desdobramento de ação deflagrada em agosto de 2013, que resultou na prisão preventiva de dois envolvidos, sendo que um deles permanece preso.

Segundo a Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR) da Previdência Social já foi apurado um prejuízo estimado em, pelo menos, R$ 1,4 milhão.

Durante a operação de hoje, denominada “Grade de Papel III”, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara de Justiça Federal de Salvador.

Força-Tarefa Previdenciária – A Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento é a área de inteligência responsável por identificar e analisar distorções que envolvem indícios de fraudes contra a Previdência e encaminhá-las à Polícia Federal para investigação em regime de força-tarefa. A Força-Tarefa Previdenciária é uma parceria entre a Previdência Social, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, que visa a combater crimes contra o sistema previdenciário.

Denúncias – Qualquer cidadão pode ajudar. Denúncias podem ser feitas à Ouvidoria Geral da Previdência Social, por meio da central telefônica 135. As informações são mantidas em sigilo.

Informações para a Imprensa

(61) 2021-5009 e 2021-5109

ascom.mps@previdencia.gov.br

Secretaria de Previdência

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eSOCIAL: Sistema disponibiliza ferramenta que permite ao empregador informar demissão

Em casos de saída do trabalhador doméstico, o sistema vai realizar automaticamente os cálculos e verbas rescisórias

Da Redação (Brasília) –  Os empregadores já podem informar o desligamento do empregado doméstico e calcular todas as verbas rescisórias por meio do próprio sistema do eSocial, por meio do site www.esocial.gov.br. A funcionalidade está disponível desde a última sexta-feira (16/09).

Ao acessar o eSocial, o empregador deve informar a data e motivo da rescisão e se é devido aviso prévio indenizado. Com essas informações, o sistema realiza automaticamente os cálculos das verbas, saldo de salário, aviso prévio indenizado, 13º salário, férias proporcionais, terço constitucional de férias e salário família, com base no valor do salário contratual do empregado.

Em casos específicos, o empregador deverá alterar os valores calculados ou informar valores para outras situações específicas como horas extras, adicional noturno, desconto de faltas, multa por atraso no pagamento da rescisão etc.

A nova funcionalidade vai facilitar os procedimentos de geração do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) pois, nas situações em que o empregado doméstico não tem direito a férias indenizadas e recebe apenas salário fixo, não vai precisar realizar qualquer cálculo rescisório.

Informações para a Imprensa

Ligia Borges

(61) 2021-5009 e 2021-5109

ascom.mps@previdencia.gov.br

Secretaria de Previdência

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Resultado VI Prêmio de Gestão Previdenciária – Edição 2015

CATEGORIA A (Até 1000 segurados)

  • 1º CAPPS-PVS – Caixa de Assistência, Previdência e Pensões dos Servidores Públicos do Município de Varre-Sai.
  • 2º IAPSS – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Município de Sapucaia.

 

CATEGORIA B (De 1001 até 2500 segurados)

  • 1º IPREVI – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Itatiaia.
  • 2º PREVIQUEIMADOS – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Queimados.
  • 3° PREV TRAJANO – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Trajano de Moraes.

 

CATEGORIA C (Acima de 2501 segurados)

  • 1º ITAPREVI – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Itaboraí.
  • 2º OSTRASPREV – Rio das Ostras Previdência.
  • 3° PREVINI – Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu.

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AEPREMERJ divulga resultado VI Prêmio de Gestão Previdenciária – edição 2015

CATEGORIA A (até 1000 segurados)

  • 1º CAPPS-PVS – Caixa de Assistência, Previdência e Pensões dos Servidores Públicos do Município de Varre-Sai.
  • 2º IAPSS – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Município de Sapucaia.

 

CATEGORIA B (de 1001 até 2500 segurados)

  • 1º IPREVI – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Itatiaia.
  • 2º PREVIQUEIMADOS – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Queimados.
  • 3° PREV TRAJANO – Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Trajano de Moraes.

 

CATEGORIA C (acima de 2501 segurados)

  • 1º ITAPREVI – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Itaboraí.
  • 2º OSTRASPREV – Rio das Ostras Previdência.

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Fundos de previdência devem ter transparência

Chefe da Previc vê sinais de melhora nas entidades de previdência, que têm deficit de R$ 73 bilhões, mas pede atenção aos participantes

Fundos devem ter transparência, analisa José Roberto FerreiraSupervisionar os 307 fundos de pensão do país é a tarefa do economista José Roberto Ferreira, chefe da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Com um deficit acumulado de R$ 73,2 bilhões até o 1º trimestre de 2016, as entidades fechadas de previdência devem manter o resultado negativo até dezembro. Apesar disso, ele avalia que a melhora das expectativas do mercado e a valorização dos ativos na Bolsa de Valores de São Paulo têm potencial para reverter esse quadro no próximo ano, caso o governo ajuste as contas públicas.

Em meio aos desafios para reduzir os resultados negativos, Ferreira avalia que os participantes precisam ficar atentos a tudo que acontece nos fundos. “Eles não precisam se preocupar de maneira demasiada, mas não podem entrar em zona de conforto, tendo em vista que são os principais interessado no assunto”, comentou, em entrevista concedida na sede da Previc, em Brasília.

Para ele, quem contribui mensalmente para complementar a renda no momento da aposentadoria deve buscar informações nas fundações para saber o que levou ao eventual resultado negativo. “Transparência é um direito do participante e uma obrigação da entidade. Ela precisa prestar as informações. Os atos em geral, embora de natureza privada, têm que ser públicos”, destacou.

O chefe da Previc alertou que tem acompanhado com lupa as mudanças nas entidades patrocinadas por estatais. E afirmou que a autarquia pode ser acionada pelos beneficiários quando qualquer problema acontecer.

Os participantes dos fundos de pensão devem se preocupar com a possibilidade de novos deficits?

Eles precisam ficar atentos. Não precisam se preocupar de maneira demasiada, mas não podem entrar em zona de conforto, tendo em vista que são os principais interessados no assunto.

Os resultados dos fundos de pensão apresentaram alguma melhora após o deficit de R$ 78,8 bilhões acumulado em 2015?

No primeiro trimestre de 2016, houve sinais de melhoria. Houve uma redução de 10% no número de planos em equilíbrio e aumento de 13% no de superavitários. O superavit consolidado passou de R$ 13,8 bilhões para R$ 15,2 bilhões. Já o total de planos deficitários cresceu em escala menor, de 5,3%. E o deficit acumulado caiu para R$ 73,2 bilhões.

O momento político tem influenciado os mercados, com a valorização dos ativos  financeiros. Isso tem favorecido os fundos?

Sim. Apesar do cenário desafiador, quando traçamos uma curva de tendência, é possível ver um início de inflexão. Nos últimos três exercícios, os resultados dos fundos foram negativos; agora, é o primeiro momento em que se percebe uma mudança nessa curva.

De maneira prática, 2016 ainda será um ano de deficits e o próximo tende a ser melhor?

Há elementos para esse cenário se confirmar. Nosso grande desafio é bater a meta atuarial, sob o aspecto financeiro, e ter um controle sobre longevidade. Quanto à longevidade, isso já é feito no dia a dia por meio da busca pelas aderências adequadas em cada um dos planos de benefícios. Sobre o aspecto financeiro, há uma tendência de redução brusca da inflação no próximo exercício. Em termos de juros, o mercado vê perspectiva de voltarmos a trabalhar com taxas de um dígito no fim de 2017.

Com a mudança de governo, houve troca no comando de estatais e, consequentemente, nos fundos de pensão. Mas alguns problemas têm ocorrido durante esse processo. Como a Previc atuará nesses casos?

O acompanhamento tem sido estreito, próximo e objetivo. Neste momento (a entrevista foi concedida na tarde da última quarta-feira), o diretor de Fiscalização participa de uma reunião do conselho deliberativo de uma entidade para tratar de uma eventual revisão na composição da diretoria executiva. O ajuste que ocorreu há alguns dias, na nossa visão, foi equivocado e precisamos retificar esse entendimento. Alterações na direção de estatal, por vezes, provoca influência na diretoria executiva dos fundos. Mas quem referenda ou não essa troca é o conselho deliberativo, que tem estabilidade, mandato e autonomia.

E como o participante deve participar desse processo?

Ele deve buscar os interesses dele. Transparência não é só um direito do participante, é uma obrigação da entidade. Os atos em geral, embora de natureza privada, têm que ser públicos para o participante. Claro que a operações em curso, por questão de sigilo e interesse da entidade, não cabe dar publicidade. Mas, tão logo seja concluída uma operação, é necessário que o participante tenha acesso aos dados. Os fundos têm obrigação de prestar informações. Se houver dificuldade, a Previc pode ser acionada. Nosso papel é o de proteger o interesse do participante.

“A qualificação da governança é importante. Quanto mais profissionais qualificados no conselho e na diretoria, melhor”

O Congresso Nacional discute mudanças na legislação dos fundos de pensão. O que o texto traz de positivo?

A qualificação da governança é importante. Algumas associações — de participantes e de entidades — têm questionado a figura de um agente externo nos conselhos ou na diretoria executiva dos fundos. Para elas, deve ser preservada a representação dos participantes e patrocinadores. Em nossa opinião, todo processo que possa trazer maior qualificação é positivo. Quanto mais profissionais qualificados no conselho e na diretoria, melhor. Essa é a essência. Após garantir a qualificação, se houver a possibilidade de esse profissional qualificado ser um participante do plano ou indicado pelo patrocinador, ótimo. Mas, se ele não tiver os atributos de qualificação, não julgamos adequado.

E como seria esse processo de recrutamento de profissionais?

O texto menciona um processo público. Não se pode confundir com concurso público, que não se aplica a uma entidade privada. Deve ser um processo de recrutamento amplo para qualquer representante dos participantes, dos empregados e do patrocinador.

Quais são os pontos preocupantes do projeto de lei?

A tentativa de que o comitê de investimentos e a auditoria externa sejam alçados a órgãos estatutários. Pela lei, teriam o mesmo destaque que o conselho deliberativo, o conselho fiscal e a diretoria executiva. A estrutura estatutária seria ampliada. Nossa preocupação é em relação a quesitos de responsabilidade. Pode haver uma área sombra e conflito de competências. Eles têm um caráter de assessoria, tendo em vista que quem responde pela gestão é a diretoria executiva. Em relação à auditoria externa, é preciso delimitar melhor o seu papel, até porque já existe um conselho fiscal.

Algumas normas podem afetar a Previc?

O projeto fala em estabelecer mandato para os diretores da Previc. No nosso ponto de vista, tudo que vier para aperfeiçoar o modelo de governança das entidades de supervisão é bem-vindo. Só ressaltamos que, desde sua criação, a Previc trabalha como órgão de Estado. Variáveis de natureza política não têm tido influência. Pela autonomia administrativa e financeira conferida por lei, não existe a possibilidade de um ato administrativo da Previc ser reformado por qualquer autoridade.

O projeto blindará as entidades de ingerências políticas?

No nosso ponto de vista, sim. Há dois pontos. O primeiro trata da eventual vinculação político-partidária de dirigentes e oferece um prazo de desvinculação de dois anos. E a mesma coisa para cargos de confiança exercidos no patrocinador.

O governo também enviou ao Congresso uma proposta para que a Funpresp seja autorizada a administrar planos de benefícios para estados e municípios. A medida é interessante?

Ela é interessante, relevante e fundamental para as discussões em curso, já que pode ser inserida em uma estratégia de reforma da Previdência. Seja por uma espécie de efeito compensação, seja por necessidade de transição entre regimes, o fato é que os desafios do regime geral não são menores do que o dos regimes próprios dos servidores públicos. A ideia de ter uma entidade única que administre vários planos é convergente do ponto de vista de escala. Nem todos os estados e municípios têm condições de administrar seu próprio fundo de pensão.

Antonio Temóteo

Fonte – Correio Braziliense

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